Beato Junípero Serra

Beato Junípero Serra
O Beato Junípero Serra é o patrono do Movimento Serra, ele nasceu em 24 de novembro de 1713 em Petra,Ilha de Maiorca, territótio Espanhol, como Miguel José Serra Ferrer. Entrou na Univercidade Franciscana em Palma com 15 anos e entrou na ordem com 17 tomando o nome de Junípero, nome de um dos amigos de São Francisco.Ordenado em 1737 e ensinou filisofia e teologia na Univercidade de Lilian. Em 1749 Serra foi enviado como missionário nos territórios no oeste Americano.Uma picada de mosquito deixou sua perna inchada.Isto e sua asma, fez o simples processo de andar se tornar uma tortura pelo resto de sua vida.Em 1768 ele coodenou todas as missões nas Províncias Mexicanas da baixa e alta Califórnia, missões que os jesuitas foram forçados a abandonar por ordem do Rei Carlso III . Um incansável trabalhador , Serra foi o responsavel pela fundação e a divulgação da Igreja em toda a Costa Oeste dos Estados Unidos . Fundou 21 missões , converteu milhares de nativos americanos e treinou muitos deles nos métodos europeus de agricultura, criação e cruzamento de gado e várias outras técnicas importantes. Foi um dedicado missionário , religioso e austero em todas as áreas de sua vida . Faleceu em 28 de agosto de 1713 de tuberculose , na Missão de São Carlos, Califórnia , USA. Foi enterrado em Carmel, Monterey , Califórnia. Declarado Venerável em 9 de maio de 1985 pelo Papa João Paulo II . Beatificado em 25 de setembro de 1988 pelo mesmo Papa. Sua festa é celebrada nos Estados Unidos no dia 1 de julho , e no resto do mundo no dia 28 de agosto.

JUNÍPERO

MOV.

REFLEXOES



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            As sementes de flores

“Um homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica. Todos os dias ele pegava o ônibus das 6h15 e viajava cinquenta minutos até o trabalho...
...à tardinha fazia a mesma coisa, voltando para a casa.
No ponto seguinte ao que homem subia, entrava uma velhinha, que procurava sempre sentar na janela. Abria a bolsa tirava um pacotinho e passava viagem toda jogando alguma coisa para fora do ônibus.
Um dia, o homem reparou na cena. Ficou curioso. No dia seguinte, a mesma coisa. Certa vez o homem sentou-se ao lado da velhinha e não resistiu:
- Bom dia, desculpe a curiosidade, mas o que a senhora esta jogando pela janela?
- Bom dia, respondeu a velhinha. - Jogo sementes...
- Sementes?... Sementes de quê?
- De flor.
É que eu viajo neste ônibus todos os dias. Olho para fora e a estrada é tão vazia. E gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho... Imagine como seria bom.
- Mas a senhora não vê que as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos... A senhora acha que essas flores vão nascer aí, na beira da estrada?
- Acho, meu filho. Mesmo que muitas sejam perdidas, algumas certamente acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.
- Mesmo assim, demoram para crescer, precisam de água...
- Ah, eu faço minha parte. Sempre há dias de chuva. Além disso, apesar da demora, se eu não jogar as sementes, as flores nunca vão nascer.
Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela aberta e recomeçou seu 'trabalho'. O homem desceu logo adiante, achando que a velhinha já estava meio "caduca".
O tempo passou. Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem levou um susto...
... olhou para fora e viu margaridas na beira da estrada, hortênsias azuis, rosas, cravos, dálias... A paisagem estava colorida, perfumada, linda. O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e... nada!
Acabou perguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo...
- A velhinha das sementes? Pois é, morreu de pneumonia, no mês passado...
O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela, e sentiu uma lágrima correr pelo rosto, e um sorriso desabrochar em sua face...
‘Quem diria, as flores brotaram mesmo...’
‘Mas, pensando bem, de que adiantou o trabalho da velhinha? A coitada morreu, e não pode ver esta beleza toda que ela fora responsável...’
Nesse instante, o homem escutou atrás de si, uma gostosa risada de criança...
Num banco logo atrás, um garotinha apontava pela janela entusiasmada...
- Olha mamãe, que lindo, quanta flor pela estrada... Como se chamam aquelas azuis?...e as branquinhas?
Então, o homem entendeu o que a velhinha tinha feito...
Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a velhinha devia estar feliz. Afinal, ela tinha dado um presente maravilhoso para as pessoas.

No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se numa janela e, com um sorriso maroto nos lábios, tirou um pacotinho do bolso...”

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